sábado, 21 de julho de 2012

A MINHA SOLIDÃO


A minha companheira solidão,
Junto a mim desde que nasci. 
Essa que me larga não!  
É ela quem ouve os meus tormentos, 
Sabe dos meus anseios.
Agüenta os meus xingamentos!
Conhece os meus prazeres.
Sente os meus suspiros,
Sabe dos meus afazeres, 
Cala-se perante os meus erros.
Perturba-me na escuridão! 
Seria a voz de minha consciência? 
Sempre junto a mim.
A solidão que não me abandona, 
Somente ela me ouve no silêncio, 
Sozinha em meu quarto, 
Ou em companhia dela na multidão. 
Somos um casal perfeito. 
Com ela converso o tempo inteiro. 
Sabe dos meus sonhos e pesadelos, 
Correndo e caminhando... 
Sente a minha transpiração ao soL,
E no cansaço me pede a parada. 
Comigo descansa na sombra ...
Juntas ao frio concreto de inverno. 
Forma de amor: eu e solidão.
Talvez seja a minha maior Musa.
É ela quem me inspira na dor.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

HORA DA CONQUISTA: FALTA DE CRIATIVIDADE

Vou falar aqui sobre uma das coisas que acho mais chata no mundo virtual, seria o chamado questionário de "falta de criatividade". Há tempos deixei de entrar no messenger também por conta disso, pois toda vez que entrava algum cara me fazia as mesmas perguntas, já cheguei a dizer que não curto ficar caçando homens no meio virtual, quando me interesso por alguém acontece naturalmente, cada um usa esse meio como bem o queira, e só constatando: existem sites específicos para isso. Atualmente utilizo mais o twitter e um pouco o facebook, cujas redes em tese são voltadas para as "amizades", pois bem vamos ao tal questionário que acho maçante:
- Oi Ana! Tudo bem? 
- Tudo e vc? 
- Bem tb! Nossa! Vc é muito gata! 
- Obrigada! 
- Vc tecla de onde? 
- De São Paulo. 
- Ah! Eu tb! E vc faz o que da vida? 
- Trabalho. 
- Curte o que? 
- Futebol, cinema, teatro e tals. 
- Qual o seu time?
- Palmeiras, detalhe estou usando a camisa e na minha bio está que sou palmeirense.
- Tem quantos anos? 
- Sou balzaca. 
- Nossa não parece! Vc é muito linda, inteligente, interessante e blá blá blá (Já deixei no vácuuuuuuoooo...já que a pessoa começa a fazer elogios desmedidos sem ao menos saber nada sobre mim...portanto, tchau!) Bem esse pequeno diálogo acima já respondi diversas vezes e isso quando eu ainda tinha saco para o msn, era só dar o "ctrl c" e o "ctrl v" e responder para três caras ao mesmo tempo, pois a criatividade é tamanha e eles seguem o mesmo padrão. Só para constar não tive envolvimento com nenhum cara que me abordou desse jeito, e notem que só ele me questiona, por aí já dá para sentir o quão estou interessada nele e no assunto...zzzzzzzz...tédio. Sim, sou CHATA mesmo! Se o cara me acompanha no twitter ou no facebook e está interessado em mim não fará essas perguntinhas "jardim de infância", pois nessas duas redes está bem claro o que eu faço e o que eu curto fazer, portanto homens sejam mais criativos ao abordar uma mulher. Gostamos de ser surpreendidas, não façam perguntas de preenchimento de cadastro, pois se vocês estão afim desenvolvam um assunto que seja de interesse da mulher e que vocês também entendam já que não adianta mentir para fazer bonito perante a mulher. Lembrem-se que somos "stalker" e cedo ou tarde descobrimos qual é a de vocês, ou seja, sejam criativos e fale com verdade, sei que é difícil já que na hora da conquista o pavão sempre conta uma vantagem, mas sejam interessantes e cativantes sem serem irritantes. 
P.S.: quando eu estiver interesse em responder ao questionário mala de cadastro irei diretamente ao e-Harmony e o farei.

domingo, 24 de junho de 2012

DESENHO: O MEU REFÚGIO



Tenho que falar aqui sobre um de meus maiores prazeres: o desenho. Desde que me entendo por gente sou fascinada por esse mundo fantástico e como era uma criança tímida era ali onde eu poderia ser o que quisesse e entrar nas histórias como nos gibis da Turma da Mônica ou nas animações de Walter Disney, aquele meu encantamento pelo Simba, em O Rei Leão.
Da minha tenra infância até os dias atuais somente os desenhos conseguem me fazer entrar em órbita, pois sou capaz de ficar um dia inteiro desenhando sem perceber as horas passarem e nada é capaz de tirar a minha concentração de tão intenso que é o prazer que sinto. Antigamente era no papel e lápis, e hoje desenho num iPad, e fico em pleno encantamento com essa tecnologia aliada a arte da criação humana. Geralmente escolho um desenho e preciso olhá-lo para fazê-lo ou algum objeto, mas gosto mesmo são de personagens de história em quadrinhos ou do Disney, e assim lá vou eu encarar a tela em branco e sempre ao iniciar tenho a sensação de que não irei conseguir, mas quando o rascunho começa a ganhar forma e o personagem se define e se mostra para mim, a partir daí não consigo mais largá-lo, já o sinto como um filho meu ganhando forma e preciso deixá-lo o mais perfeito possível, e enquanto não o finalizo...não consigo sossegar. 
Ah! Mas como é bom fazer aquilo que se gosta, pois não sentimos o tempo como se fosse perdido e quando desenho o tempo para mim é ganho. A definição do traçado, deixar o olhar real com verdade, o corpo, as mãos se formando, passar a sensibilidade, a tristeza, a alegria, a bondade, a maldade ou o humor. O que dizer de um ser como o Darth Vader? Um vilão que atraí a muitos, assim como o bizarro Coringa do Batman, aliás preciso desenhar esse vilão. Por isso digo que o desenho é o meu refúgio, pois posso criar o que quiser, seja o bom ou seja o meu, e nele mostro o meu lado amável e solidário, mas também o meu lado mais sombrio, é como se fosse um exorcismo, além de me dar prazer também é uma terapia. Sou dessas que gostam dos personagens mais fofos, mais bobos, mais heróicos aos mais desprezíveis, e assim vou dos Smurfs aos X-Men bem fácil. 
A minha felicidade em desenhar me faz ainda melhor, pois é essa arte que me faz jamais deixar de ser criança, e quando desenho sou transportada para o tempo da minha infância, a época em que os problemas eram somente os de matemática. A minha melhor vivência É nesse meu mundo de traçados e de cores...e assim me imagino dentro do filme de Roger Rabbit.

terça-feira, 19 de junho de 2012

QUANDO A "VIAGEM" AMOROSA É UMA "BAD TRIP"

Sabe aquela sensação de já vi esse filme? Mas queremos assisti-lo mesmo sabendo que o final será infeliz, mas queremos ver pelo começo porque é arrasador, e assim embarcamos nessa viagem, a " bad trip". Inicia-se mais uma conquista que é sempre linda em conjunto do encantamento, a corte, os galanteios, as frases perfeitas, as promessas...até que vem a realidade. O momento em que a pessoa percebe que fisgou a presa significa que a tormenta irá começar, mas para somente um lado. Apaixone-se e entre na fantasia, na brincadeira e a partir daí torne-se o "brinquedo", e de um ser "humano" transforme-se em "objeto". Viver se escondendo nas sombras alimentando os desejos do outro para não perder a atenção dispensada. Então a tristeza começa a me acompanhar ficando maior do que a saudade já que a atenção é mendigada, assim como a presença rara, e a falta torna-se maior que tudo. E em seguida o ódio que sinto por mim vem a me dominar, a raiva de me apequenar por mísera atenção de alguém que não sente nada por mim. Vivo num enredo, num karma cíclico, onde sempre caio na mesma armadilha. O meu sexto sentido vem a dar sinais, mas como sempre acredito que há um mínimo fio de esperança, tento me esquecer dos sinais, mas eles estão lá, e não há como fugir...ele ao final da história mostrará que está certo. Sempre que sinto algo maior por alguém, quando a química e a física se encaixam, isso só acontece de um lado e desse modo tenho poucos momentos de felicidade, só no início. Parece que esse mundo não é o meu, comigo não pode acontecer sentimento mútuo, a reciprocidade. Sim, devo estar no lugar errado, no estado errado, no país errado, no continente errado, no planeta errado, na galáxia errada. Sou o quê? Deve haver algo de muito errado comigo, e não consigo entender. Talvez a minha sina seja a de viver solitária, ser uma missionária no mundo, uma eremita sei lá...e assim o meu coração estará em paz, sem dor, sem tristeza, sem desagrado, sem tormento, sem maldade, sem desprezo. Devo viajar? E me encontrar no Tibete (isolamento), em Paris (mergulhar no consumismo), ou então fazer o roteiro de "Comer, Rezar e Amar" passando pela Itália, Índia e Bali, indo em busca das delícias gastronômicas italianas, a paz espiritual indiana e talvez junto das belezas naturais balinesas conhecer um amor de verdade ou o mais provável tornar-me uma guru solitária.

terça-feira, 12 de junho de 2012

RENDI-ME AO TRATAMENTO ESTÉTICO. RESOLVERÁ? TESTANDO...



Vou relatar aqui o meu início de tratamento numa clínica estética, sempre relutei em ir e também por vergonha ou por desconfiar, sei lá.
Como já relatei em outros posts referente a minha insegurança, timidez e complexos, aliás alguns influenciados pela "sociedade" que nos mostra a perfeição e que vem em forma de artilharia pesada, tipo guerrilha em cima da mulherada, cobrando-nos a magreza, a pele perfeita, os músculos enrijecidos, os seios siliconados. E como nós temos a conhecida alteração de "humor" fica praticamente impossível não cair nessa pressão do padrão de beleza criado e imposto, até porque todos nós temos a nossa vaidade, nem que seja mínima, mas ela existe.
Pois bem, nessas acabei enveredando pelos sites de compras coletivas e achei diversas ofertas em clínicas de estética, e com um preço bem abaixo do valor de "mercado" (a tentação), de qualquer forma como sou desconfiada entrei em diversos sites e pesquisei as clínicas para verificar a quantidade de reclamações. E assim escolhi uma que oferecia um pacote de sessões de carboxiterapia, aliás optei por esse tratamento após pesquisas na internet e vi que praticamente não há reclamações sobre ele, e uma amiga já havia me falado também queera "eficiente".
Fechei o pacote e há duas semanas comecei o tratamento de carboxiterapia para a maldita celulite (sou magra e tenho celulite), ainda na quarta sessão não percebi muita diferença após as injeções e também não fico olhando muito as pernas para não encanar, além disso a proprietária da clínica me convenceu a fazer um outro tratamento auxiliar, num aparelho chamado heccus (massagem através de ultrassom com uma corrente elétrica, a qual vai aumentando de acordo com a sua capacidade de agüentar a dor), o qual estou na terceira sessão. 
Pois é sucumbi a pressão da sociedade e estou levando as agulhadas e choques para me sentir melhor e mais segura. Sempre me questiono quanto a essas coisas, e me cobro um equilíbrio, portanto acredito que se o tratamento me ajudar a melhorar também psicologicamente, devo fazê-lo, e sempre tomando cuidado para que não se torne uma obsessão e me faça mal posteriormente.
Nunca havia feito nada em estética, sou até uma pessoa desleixada quanto a cremes e tals, mas resolvi fazer e vamos ver no que vai dar.
Abaixo segue mais informações sobre a carboxiterapia e o heccus:
Carboxiterapia: Técnica desenvolvida na Itália para aplicação de pequenas quantidades de Dióxido de Carbono Medicinal no combate a celulite, estrias, flacidez, queda de cabelo, olheiras e gordura localizada. A infusão do gás na região afetada distende a pele e promove a ruptura de algumas células de gordura, além de aumentar a circulação sangüínea no local. Com mais sangue fluindo para a região do corpo, é possível otimizar a drenagem linfática, eliminando mais rapidamente a gordura que foi quebrada. A produção de colágeno e fibras elásticas também é estimulada com a Carboxiterapia, deixando a pele mais firme.
Como o Dióxido de Carbono é produzido pelo próprio organismo, não há risco de alergia nem de efeitos colaterais.
Aplicação: Celulite, flacidez e gordura localizada, queda de cabelo, estrias.
Possível associação: Drenagem linfática, Manthus, Ultracontour, Lipoescultura Gessada.
Contra-indicação: Gestantes, lactantes, pacientes com doenças de pele, obesidade mórbida, infecção em membros inferiores ou rejeição a agulhas.
Duração: 15 a 20 min.
Periodicidade: 2 a 3 vezes por semana.
Número médio de sessões: 6 a 18.
Heccus: é um gerador de ultrassom e correntes Aussie destinado aos tratamentos de:
Pré e pós-operatório de cirurgias plásticas;
Redução de medidas e perda de gordura corporal;
Celulite graus I, II e III;
Drenagem linfáticas e drenagem de hematomas e edemas agudos e crônicos;
Fortalecimento muscular;
Melhora da flacidez corporal e ionização
O Heccus é a união da tecnologia e segurança em busca dos melhores resultados. É o único aparelho no mundo que combina ultrassom de alta potência e corrente Aussie.
As aplicações com Heccus ativam o sistema linfático, aumentando o metabolismo local, promovendo a quebra das células de gorduras e melhorando o tecido.
Efeitos: o tratamento atenua a celulite, melhora a textura da pele define a musculatura.
Após a décima sessão de ambos os tratamentos irei relatar se houve melhora e se me sinto melhor. Outra coisa legal é que me preocupo um pouco mais com a minha alimentação.
Fonte: lunasaudebeleza e idealdicas

terça-feira, 5 de junho de 2012

AS PALAVRAS, O NADA, O CATIVAR



Nesse mundo de superficialidade e do descartável, muitas vezes sinto-me um alienígena, pois não consigo entender os sentimentos das pessoas.
Há momentos em que palavras são ditas, mas não me dizem nada, seja por serem mentiras, ou porque não me exerceram atração alguma para prender a minha atenção. As palavras que são lançadas por piedade, mas falsas.
Parece que precisamos viver com mentiras para tornar a "felicidade" possível. Viver na realidade é impossível, necessitamos da ilusão, do elogio falso. Coisas que me fazem viver em meu mundo solitário, sinto-me na maioria das vezes no planetinha do Pequeno Príncipe, conversando com a rosa "orgulhosa". Tentando entender o sentido da vida, mergulhando em filosofia e ao imaginar o humano a tristeza me vem à tona.
A velha crueldade humana, afiada e sangrenta, corta em palavras e mata com armas letais e assim pouco a pouco destrói  a minha esperança.
Essas as palavras que não me dizem nada ou então me massacram, e assim na maioria das vezes não há nada mais verdadeiro do que o silêncio, e nele busco me encontrar como se fosse o meu psicanalista. Além dele há o olhar, pois é bem mais difícil utilizá-lo para fingimentos, há de ser um artista para tal feito, aquele que mente não olha nos olhos. E sem contar o agir...atitudes que valerão mais do que qualquer palavra ou frase que possa ser "avassaladora".
Essa complexidade me tira do sério e amedronta, pois pensar demais nela pode acabar levando a loucura já que entendê-la é praticamente impossível, melhor deixar isso para os estudiosos da "atividade cerebral humana", ou correrei o risco de entrar num "curto" ou "surto". E então volto a minha realidade já que desvendar mentes esquisitas, doidivanas,  esquizofrênicas, assassinas ou psicopatas não está para mim.
E no planeta Terra fico caminhando em meio a um imenso deserto, tentando buscar algo, os sentimentos reais, o "ser ou não ser".
Penso e repenso e concordo com o Pequeno Príncipe: "As pessoas grandes são decididamente bizarras!"
Somente encontrar a simplicidade, os valores das coisas que realmente importam. Saber de minha importância junto a alguém que cativei, há de se ter a responsabilidade de não decepcionar, agir sem mentiras e dizer palavras as quais realmente digam algo e que não sejam o nada lançado ao vento.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

ENCARANDO O NOVO


Por que nos tornamos tão acomodados? Reclamamos da vida, de algo, de alguém, do serviço, mas permanecemos na maioria das vezes inertes. O quão é difícil sair da zona de conforto apesar do incomodo, e na maioria das vezes não saímos por preguiça ou medo de encarar o novo, seja porque dará trabalho ou pelo medo do fracasso.
Tentar, desafiar se faz necessário, pois se quero ser feliz devo mudar o rumo de minha vida, afinal de contas para que estamos no mundo?
Sair de um trabalho que já não lhe empolga mais, ou se separar de alguém que já não estava caminhando ao seu lado, ou até mudar de operadora de celular que já não lhe satisfaz. São pequenas ou grandes coisas ou mudanças que irão mudar as nossas vidas, eliminando chateações ou empecilhos, mas só saberemos o que virá se agirmos.
O gosto pelo aprendizado, sei que para muitos é chato estudar, mas é necessário e pode tornar-se agradável quando escolhemos aquilo que gostamos, e até mesmo o que parece ser chato pode ter o agradável escondido, mas para isso acontecer a mente deve estar aberta e focada. Qual o propósito de estudar? Aprender e para que? Evoluir em que? Profissionalmente ou espiritualmente. Quais são as nossas ambições? Sacrifícios são necessários para quem não nasceu em berço de ouro e nem ganhou na mega sena.
Sou dessas pessoas que precisam de "choques" para acordar, e definitivamente isso não é bom, é o tal medo do "novo", mas tem horas que sem o tal "choque" consigo entrar em ação. Ufa! Vou na luta contra os meus fantasmas, infelizmente não sou a Mulher Maravilha, mas tenho força e inteligência, e devo saber usá-la, por mais que tenham momentos em que me sinto no chão, sei que posso levantar, caminhar e seguir a minha direção.
Quando vencemos o primeiro obstáculo "o medo", a esperança vem em seguida trazendo a segurança e a positividade juntos. Tomo jogadores de futebol como exemplos, principalmente, os especialistas em bater faltas ou pênaltis onde eles permanecem horas treinando e treinando para poder atingir o objetivo, o gol. Mas até o melhor do mundo num momento decisivo poderá falhar, afinal ninguém vive somente de acertos e se todos aqueles que errarem desistirem de tentar novamente, o que será do mundo?
Quantas tentativas foram realizadas até que uma invenção se tornasse perfeita? Sempre me recordo da história de Thomas Edison ao inventar a lâmpada, cujas tentativas foram mais de mil. E quando um de seus colaborados lhe perguntou se tantas tentativas fracassadas não o desanimava, e ele disse: "Fracassos? Não sei do que fala, em cada experiência descubro um dos motivos pelo qual a lâmpada não funciona. Agora sei mais de mil maneiras de como não fazer a lâmpada". Temos nele um exemplo, de loucura para
uns, mas de persistência e força de vontade, e graças a esses gênios considerados " loucos" para muitos da época conseguimos evoluir e temos invenções das quais não saberíamos mais como viver sem.
A maioria de nós não pertence a categoria gênio, isto é óbvio, mas neles podemos nos espelhar quando formos enfrentar desafios. Basta pesquisarmos as vidas desses grandes inventores para descobrirmos a quantidade de "nãos" que receberam, os diversos fracassos e o quanto foram achincalhados até que os seus sonhos se tornassem reais.
É necessário desafiar, buscar o novo e tornar os sonhos possíveis.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

SENTIR A FELICIDADE

Meses de tristezas,
Mergulhada nas  incertezas
Coração partido já não há
Coração congelado se foi Coração aquecido está
Vontade de sorrir
Sorriso bobo
Aquele riso fácil
Quem você quer bem?
Quem lhe quer bem?
Você se quer bem?
Eu me quero e lhe quero bem!
E a saudade sentir,
Um carinho poder dar,
Permitir acariciar,
Suspirar e sonhar,
Voltar a se perder,
Encontrar-se em devaneios
Fechar os olhos e viajar
Ao lado de quem eu quero estar
E sem perceber...
Nem sentir o tempo passar
Lá onde a felicidade está!

EM TEMPO O TEMPO

Tudo em seu tempo certo...
Em passos curtos ou largos,
Sejam rápidos ou lentos...
Cada um em seu tempo.
Tempo de chorar,
Tempo de sorrir,
Tempo de cair,
Tempo de levantar,
Tempo de murchar,
Tempo de florir,
Tempo de desapaixonar,
Tempo de amar,
Tempo de isolar,
Tempo de badalar,
Tempo de parar,
Tempo de dançar,
Tempo de dormir,
Tempo de cansar,
Tempo de amedrontar,
Tempo de acalentar,
Tempo de pensar,
Tempo de falar,
Tempo de prender,
Tempo de libertar,
Tempo de fixar,
Tempo de viajar,
Tempo de magoar,
Tempo de perdoar,
Tempo de brigar,
Tempo de reconciliar,
Tempo de xingar,
Tempo de silenciar,
Tempo de caminhar,
Tempo de correr,
Tempo de amargar,
Tempo de adocicar,
Tempo de perder,
Tempo de achar,
Tempo de questionar,
Tempo de orar,
Tempo de destruir,
Tempo de construir,
Tempo de nascer,
Tempo de viver,
Tempo de morrer,
Tempo de renascer...
Enfim é o tempo de voar

quinta-feira, 10 de maio de 2012

LAÇOS E NÓS

Laços maternos,
Laços paternos,
Laços fraternos,
Laços de amizade,
Laços de ternura,
Laços de amor,
Laços de ódio.
Temos os nós,
Nós como um todo,
Os nós juntados,
Os nós imantados,
Os nós forçados,
Os nós a partir dos laços,
Quando bem feitos não desatam,
Mas se mal feitos desatam,
E acontece o corte,
A fita do laço se corta.
O que era único torna-se dois,
Então se separam...
O corte do cordão umbilical,
O rebento sai de casa.
O corte da separação do casal,
Cada um seguindo o seu rumo.
O corte de uma amizade,
Seja temporária ou dita eterna,
Essas pontas separadas
Um dia poderão se reencontrar.
E laços desfeitos poderão ser refeitos
E os nós de cada fita poderão desatar.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O TARJA PRETA

Cuidado! Ele aparentemente é um simples analgésico que poderá eliminar a sua dor, dar aquela relaxada muscular, mas é um tarja preta.
Ele chega de mansinho, misterioso de início, mas irá se revelar cedo ou tarde. Caso você seja uma boa ouvinte, prepare-se, pois se tornará a psicóloga dele. Em doses suaves ou cavalares ele lhe contará toda a sua vida, seja a verdadeira ou a fantasiosa (aquela em que ele acredita), ou ele será aquele ser misterioso sem tempo para muita coisa e esconde algo cabuloso.
O tarja é o puro drama, faz as mulheres se encantarem e quererem cuidar dele. Após a fase analgésico e anti-inflamatório vem o antibiótico. A partir daí temos o princípio da nossa dor em evolução, a bactéria dele invade o coração e nos infecciona, e então tentamos bravamente eliminar essa dor infecciosa seguida de taquicardia, calafrio e insegurança.
O enredo é tão forte que a infecção assola tudo, tentamos diversos medicamentos, mas não há efeito algum. Não temos reação alguma a ação dos outros "remédios", graças a nefasta infestação.
A doença do tarja preta nos domina atingindo a fase alucinações, passamos a ter crises existenciais onde achamos que temos que trazer a cura a qualquer custo para o tarja e para isso somos capazes de qualquer coisa, devido ao altíssimo nível de piração que atingimos.
O grau de loucura não nos deixa ouvir conselhos de ninguém, afinal somos as especialistas, as psicólogas, as psicanalistas e as psiquiatras que tornarão a vida do "ser bizarro" mais saudável...ledo engano darling.
No momento em que tentamos nos libertar deles, vem algo que nos faz sentir pena ou culpa e permanecemos no martírio até chegarmos ao fundo do poço. Começamos a ter delírios, melancolia chegando até a uma depressão (* chegando a esse nível procure um psiquiatra urgentemente). Ao persistirmos nessa medicação tóxica as coisas cada vez mais pioram, pois deixamos de fazer tudo aquilo que nos faz bem, deixamos os nossos amigos de lado (por vergonha e por sabermos que eles irão reprovar as nossas atitudes), sem academia, sem cinema, sem festa, sem teatro, sem dança, sem leitura, em resumo sem vida nos tornamos zumbis. E o que nos interessa? Somente ELE! O bem estar dele, pois temos que estar a disposição para tudo o que ele quiser e precisar, afinal também somos enfermeiras e excelentes massagistas de ego. Sempre prontas para dar aquele UP ao indivíduo.
Essa relação doentia só tem um fim, caso não termine já que o fim, possivelmente, será o trágico, mas não para ele e sim para nós. Temos que ter muita força para nos livrarmos desse mal viciante, essa maldita droga, se não o fizermos é só aguardar o belo dia em que o tarja lhe dará o pé no traseiro, pois arranjou uma outra para contaminar com eficácia plena.
E temos mais uma vítima do tarja preta.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A competição, insegurança, feminina

Sou mulher e detesto essa competição criada ou instintiva feminina. Esse querer "atrair a atenção" de um homem ou de um grupo de pessoas.
E ainda temos a segregação, como uma mulher tímida que sou, isso sempre esteve bem claro. Noto como as mulheres se observam e o ambiente hostil criado por olhares, aliás algo bem típico entre o sexo feminino, onde o ódio e a antipatia surgem sem que uma palavra seja trocada.
Na infância já começamos a competição para saber quem tem a bonequinha mais bonita, quem tem a pulseira da moda, quem tem a sandália que vem com a bolsa rosa da personagem tal. Caso não tenha poderá sofrer uma rejeição no grupo de amiguinhas.
Nesse nosso meio, bem cruel, os gestos, o falar e as roupas são julgadas desde quando percebemos que somos gente, e precisamos nos destacar dentre um grupo de mulheres, ou seja, chegou a hora de escolhermos os nossos papéis: a princesa, a bruxa má, a estrela, a coitada. Não importa se a personagem é a boa ou må, somente interessa ser a a melhor, aquele que aparece mais. E se aquela outra mulher estiver "atrapalhando" o seu intuito de ser a tal? Coitada! Terá a sua reputação difamada e os defeitos ( talvez nem tão fortes e evidentes ) serão destacados.
Alia-se a isso a "insegurança", pois há as mulheres com a necessidade de auto-afirmação e por isso precisam dizer que fulano de tal lhe passou uma cantada, que um cara lindo na rua a chamou de "gostosa", além de ficar citando constantemente como é assediada.
E as roupas? E o cabelo? E as jóias? E os sapatos? E as bolsas? E as unhas? E os cremes? E o silicone? Nessa competição ferrenha do "eu ter o melhor e o mais" dentre os objetos de consumo mais desejados, o homem fica em último plano, pois na maioria das vezes o embelezar-se é para causar inveja nas outras mulheres.
Mas o homem também é desejado, principalmente, se for um "objeto" de disputa entre duas mulheres. Se ele já escolheu com quem ficar, a outra ( não desejada ) poderá surtar e tentará por todos os meios conquistar aquele homem, utilizando-se da comparação com a escolhida, como: eu sou magra e ela é gorda. O nível de piração da rejeitada pode chegar ao extremo. Por vezes a perda da disputa é mais forte, em relação ao sentimento em si. E se a louca entrar na paranóia total liguem para o SAMU, e solicitem sedativo com camisa-de-força.
O universo feminino é muito bizarro, somos adoráveis e horrendas ao mesmo tempo. Somos capazes de gestos de compaixão grandiosos e competimos por tolices, antipatizamos sem nos conhecermos.
Nesse universo, muitas vezes, sinto-me uma alienígena, só para começar não sei o que é TPM, jamais senti essa Tensão Pré Menstrual. Talvez essa competição "maledeta" tenha um pouco a ver com a TPM. Vai saber!? Então eu não tenho e você tem (risos). Essa já é uma arma que posso utilizar a meu favor nessa competição maluca.

domingo, 18 de março de 2012

Fase do "não me apaixonar"


Que fase! Estou há alguns meses sem conseguir me apaixonar. O problema será eu? Sinceramente, não sei.
Queria muito ter o botão de ligar e desligar a paixão, mas que culpa tenho se o meu sensor não acendeu? E o melhor é ver as pessoas me reprovando e questionando, tipo: como assim você não está com alguém? Ah! Você deve ser muito exigente!
As pessoas não são você e começam as ladainhas, onde umas tentam te colocar pra cima ou outras que nos mandam para o fundo do poço.
É óbvio que eu desejo me apaixonar, mas faço como? Talvez eu deva dizer: Coração é o seguinte, colabore meu filho, pois está vendo aquele cara ali, ele é perfeito para mim, um cavalheiro, educado, inteligente, bem humorado e me trata super bem, portanto, eu lhe ordeno que me faça APAIXONAR por ele. Entendeu ou vai dificultar?
Tenho opções? Sim! Mas o que há? Pode ser que eu esteja num período de reclusão, reflexão e voltada para outras coisas, e devido a isso a paixão não seja uma prioridade, ou estou num luto por decepção, ou outras razões. Uma certeza eu tenho, essa fase passará.
Adiantará eu me jogar nas baladas, nos bares, nas ruas ou em qualquer outro lugar forçando-me a gostar de alguém? Pode ser que resolva para outras pessoas, mas se para mim não serve, então não o farei. Cada um tem o seu jeito, portanto, faça-o! Amigos de verdade querem o nosso bem, sabemos disso, mas cada um tem o seu tempo, o qual deve ser respeitado.
Seria tão bom saber qual é a parte do cérebro que nos faz encantar por alguém. Quem não gostaria de poder dominar esse "mecanismo" e assim se apaixonar pela pessoa que parece ser a "certa".
De primeiro momento são os homens que nos escolhem, e depois somos nós, mulheres, quem decidimos se queremos ou não o envolvimento. Comigo a tal da paixão "à primeira vista" ainda não aconteceu, pois até hoje sempre comecei a gostar de alguém após alguns encontros e a criação de laços.
Não é nada legal sair com alguém e nada de especial sentir é como se fizéssemos da outra pessoa um brinquedo, uma cobaia, pois naquele momento estou carente. E então não senti nada! Não é esse o meu querer.
O ideal é não forçarmos a barra, termos o nosso tempo, sem nos cobrarmos tanto, e sabemos o quão é difícil quando a carência e a impotência resolvem nos atormentar num único dia e assim fazemos uma besteira.
Enquanto isso tento aguardar, sem pressa, que o meu sensor, por vezes bugado, resolva dar sinal de vida, e acenda e toque o meu coração, trazendo de volta aquela taquicardia gostosa, o desejo, o arrepio...
E a paixão estará de volta com a minha pieguice e cantarei Marisa Monte: " Ainda bem que agora encontrei você, eu realmente não sei o que eu fiz pra merecer você. Porque ninguém dava nada por mim, Quem dava, eu não tava a fim. Até desacreditei de mim..."
E então segue calmo o tempo, sem pressa. E venha com sincronia e sintonia.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ele(a) não está afim de você: sinceridade x clichê

Quando, num talvez futuro casal, somente um está afim e o outro não, uma situação bem corriqueira. Inicialmente vem o encantamento, mas somente um se "encanta", e o outro que não foi enfeitiçado, ou foge sem explicações, ou diz a verdade nua e crua, ou enrola e finalmente o mais comum acontece vai no clichê.
Há aquele que foge sem maiores explicações, talvez seja o mais correto por ser menos doloroso, entretanto, deixará o apaixonado em desespero para reencontrá-lo e assim tentará conquistá-lo, mas o ideal é não reencontrar nunca mais. Quanto mais distante da roubada melhor será, pois o sofrimento será eliminado de início.
E o "super sincero"? Esse é o mais raro de se encontrar, pois nos dirá na lata: Eu não gosto de você! Mas até que ponto estamos preparados para esse tipo de rejeição ou verdade? Muitas vezes não suportamos ouvi-la, palavras que destroem o nosso orgulho, o nosso ego. Vários questionamentos vem em nossa mente. Quais os meus defeitos? Por que eu não consegui fazê-lo gostar de mim? Qual o meu problema? Por que não houve a química? E então nos punimos com penitências e paranóias, até atingirmos a fase do ódio para com o outro.
E há a pessoa que enrola, pois não tem coragem de dizer "paremos por aqui", já que o outro pode funcionar como uma válvula de escape num momento de carência, portanto, será mantido por comodismo até que ela encontre a pessoa ideal e tenha a coragem de meter o pé na bunda do outro. Ah! Sim, o apaixonado, contenta-se com migalhas e ficará nessa "relação" até levar o FORA. A dificuldade de cairmos na realidade é imensa, definitivamente somos capazes de nos jogar no fundo do poço e para sair de lá leva tempo. Podemos subir sozinhos após muitas quedas, ou aceitamos a corda jogada por alguém, aliás a corda é para sair do poço e não para se enforcar.
E aqui chegamos ao chamado "ser clichê", para te "dar o fora" usará palavras ou frases que "amenizem" a situação. Aliás, são várias e bem manjadas:
- Você é demais para mim e merece alguém melhor.
- Estou trabalhando demais e sem tempo para me relacionar.
- Estou confuso nesse momento e preciso repensar a minha vida.
- Não estou acostumado a pessoas independentes como você.
- O problema não é você, mas sim comigo.
- Você é a pessoa certa no momento errado.
- Não quero nada sério agora.
- Pertencemos a mundos muito diferentes.
- Você é sensacional, mas merece alguém que te dê mais atenção.
- Eu não me sinto preparado.
- Blá blá blá...
Essas frases "clichês" informadas acima significam: Ele(a) NÃO está afim de você! E não adianta, lutar, correr atrás, paparicar e fazer loucuras, pois é praticamente impossível que o sentimento surja.
Quando há o interesse real, o sentimento recíproco, não existirá "o problema sou eu", "não estou preparado para um relacionamento agora", "só tenho tempo para o trabalho" e etc e tal. O tal amor recíproco que muitos almejam, mas enquanto isso...Preferimos o quê? Aguardar o "fora ameno" ou o "fora realista"?

*Claro que não preferimos o fora...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

NUNCA ME ACHEI BONITA



Sabe o patinho feio? Então, fui aquela menina tímida, magrela, comum e meio nerd que ficava escondida na sala de aula torcendo para não ser chamada pela professora e ter que responder alguma pergunta.
Durante a minha infância e início de adolescência jamais despertei interesse de garoto algum, só se algum timído se interessou e eu não notei (risos). Eu não usava vestidos ou saias, pois me achava a palito. Assim cresci sem contar os meus complexos para ninguém.
Eu era uma garota dark que tinha os seus amigos, mas vivia num mundo de isolamento. Fabriquei escudos para me proteger do universo cruel. Sempre me achei sem graça, um ser invisível.
Somente comecei a me sentir melhor e não me achar tão feia, ao entrar na faculdade. Passei a me considerar uma mulher de beleza exótica e assim comecei  a gostar de mim, e notei a mudança em meu corpo, já não era tão magra e por isso despertei a atenção dos homens.
O meu corpo mudou, tornei-me  a “falsa magra” e os homens começaram a me procurar falando besteiras ou galanteios...todos já manjados. Fui com calma e não me deslumbrei com isso, pois na minha fase adulta comecei a ter aquilo que não tive em minha adolescência: o interesse dos homens.
Hoje sinto-me melhor, mas ainda tenho os complexos comuns às mulheres: celulite, estrias, altura indesejada e outros mais. E ainda vivo momentos que não tive em minha adolescência, referente a minha beleza, pois é! Posto fotos em redes sociais, para ter certeza de que não sou o “patinho feio”. Ahh! A eterna insegurança! Essa, criada pela sociedade nos impondo os terríveis padrões de beleza.
E essa carência que todos nós temos, seja qual for o momento queremos uma palavra de apoio, um abraço, um beijo, um afago...um elogio sincero.
Alguém me disse no Facebook que eu era linda e queria saber se eu teria necessidade de postar tal foto para ler/ouvir elogios de tantas pessoas, e se não seria bem mais interessante receber um elogio de quem realmente me importasse. Realmente, eu gostaria que isso acontecesse, mas ainda não ocorreu.
Já fui o patinho feio, a dark, a magrela, a garota invisível, a exótica, a adolescente tardia, a falsa magra, e outros tantos adjetivos que me foram dados durante essa minha vida. Não há como fugir desses rótulos, sempre somos taxados com algo, infelizmente.
Os rótulos, os padrões da sociedade, a moda, tudo isso nos deixa inseguros, principalmente, se temos algum tipo de complexo. Hoje tenho consciência de tudo isso e sou sim uma pessoa melhor, mas como o meu humor se alterna...há períodos em que me sinto a maravilhosa e outros a invisível, mas isso já é um outro tema que deixarei para depois...algo comum a todos seres, porém mais frequente com as mulheres.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

RELAÇÃO VIRTUAL



Estou lá navegando na web, interagindo no twitter, acompanhando o meu futebol , teclando e digitando impropérios, besteiras ou cantos de torcida...até que um contato é iniciado pela mensagem direta.
Recebo a tal mensagem, com elogios e correspondi, e nós mulheres quando estamos sozinhas e predispostas a isso gostamos de recebê-los, principalmente, se o modo de abordagem faz o nosso estilo. No meu caso, gosto de homens inteligentes e que me mostrem o desconhecido...que me instiguem e foi o que aconteceu.
E então as nossas mensagens ocultas começaram a ficar constantes e cada vez com mais reciprocidade, até que saímos do virtual para o encontro visual/real, o qual rolou química e o interesse de ambos e assim prosseguimos, mas os encontros reais logo após foram praticamente inexistentes, por motivos pelos quais não há necessidade de relatar. E também não éramos namorados para haver cobranças.
E assim começa o que chamo de relação virtual, não sei bem dizer se vivi uma paixão, pode ser que sim e se foi deu-se somente de minha parte. Pois bem, durante meses ficamos em trocas diárias de mensagens e também de e-mails. Eu me sentia bem quando via que no retorno das mensagens era correspondida, por vezes não era legal, mas preferia continuar. Eu não poderia ficar sem aquilo.
Vivi durante meses esperando um novo encontro que não aconteceu. Não sei porque escolhi viver assim, estive presa num mundo em que me contentava com mensagens de alguém que não iria me reencontrar e por mais absurdo que pareça me satisfazia com isso. Fiquei meses sem me relacionar com ninguém sempre na expectativa, pois o virtual me bastou nesse período. Como somos estranhos!? E durante meses tentava agradar da maneira que eu pudesse e era o que me bastava.
E por fim eu somente caí na real ao receber as mensagens dizendo que não seria possível nos reencontrarmos novamente, devido ao tempo, problemas e tals, mas no fundo eu sempre soube o porquê. Bem a escolha foi minha de seguir assim...de viver o irreal, de fantasiar encontros.
Eu saía com amigas, mas ao redor não via ninguém...vivia na expectativa e sabia que as pessoas iriam falar para eu sair dessa, e por isso não contava nada e ficava em meu pequeno universo.
Estive literalmente em um relacionamento virtual irreal, sabia quando ele estava triste, feliz, estressado, excitado e conseguia perceber os sentidos através de 140 caracteres.
Não sei ao certo como definir isso, mas posso dizer que foi mais um em que me dei mal (risos)
"Inicializado" e finalizado virtualmente... apesar de toda a tecnologia não há como usar antívírus para saber se nos fará mal ou não, ter controle de sentimentos, pois ainda somos humanos e é difícil decidirmos com a razão se devemos continuar a história, ou finalizar e iniciar uma nova.