Pequeno ser que sou, Buscando o grande, Saindo do escuro, A procura da luz... Vida finita? Infinito o meu pensamento. Desejo de paz.. Deparo-me com a guerra. Um minuto de silêncio, De repente o grito. Tempo de descrença Apego-me a fé Por que o desprezo? De cá um abraço. Ostentação de riqueza. Mais vale a beleza da simplicidade. Querer o ouro? Prefiro o mar, Prefiro o sol, Prefiro a terra, Prefiro o ar. Sufoca-me a fumaça Preciso de mais oxigênio Mar de enxofre, Procuro o verde. Um adulto que chora, ao ver uma criança sorrir. Sentir-se no inferno, Um olhar no céu...o paraíso... Vivo no concreto, E desejo a natureza. De pés no chão E mãos nas estrelas.
Não sou a favor de atos de violência, mas o que o Diego Souza fez no sábado em 18/04/2009, semi do Paulista 2009 (Palmeiras x Santos), não sei explicar o que foi, foi como um desabafo, um desatino, um rompante de fúria, para alguns uma tolice o que seja...o meu único pensamento era...eu queria estar no gramado...
Sim o nosso ídolo Pierre fez o gol (mas até então com aquele time apático só um milagre), o Frango Costa caindo na provocação da torcida e deixando o torcedor ainda mais furioso.
Bom quando DS 7 voltou para o gramado e passou o rodo no Domingos vibrei de uma maneira passional, como se ele estivesse revidando algo que fizeram contra alguém de minha família e na minha casa, na nostra casa.
Acabei comemorando como se fosse um gol e não consigo me arrepender de ter feito isso.
Certo ou errado não sei mais, só sei que é amor é sentimento, é emoção, é vibração, é alegria, é tristeza, é raiva, é medo, é coragem...tantos sentimentos em um tempo tão curto misturados.
Até queria ser mais racional, mas quando a bola rola, o manto verde está em campo, eu só consigo ver e ser Palmeiras.
A cada passo uma mudança. A cada movimento uma diferença. A cada direção uma reação. Seguir adiante ou para trás a marca da minha pegada. Os pés não param Somente com o cansaço, Paro na pedra. Sento e descanso. Levanto, Prossigo caminhando. Seguindo o curso Vou-me para ali ou acolá. O rumo? Somente o vento Leva-me e escolhe Perder o prumo, A frente... Caminhos Direita, centro, esquerda O certo, o errado, Ser centrado, Ser desequilibrado Continuo com o vento, as cegas, deixo que dite para onde ir. Assim sem medo, Assim temendo, Assim acertando, Assim errando, Apenas vou...