
E chega a musa.
E vem e me invade
Ela é danada.
Não tem piedade.
Não há o que pare
a sua doce vaidade.
Meu sono atormenta.
De palavras me alimenta.
Como um tornado,
vem e me arrebenta.
Chega louca
e sem licença.
Ah! Mas é envolvente!
Me enlaça,
Me revolve,
Tal qual uma serpente.
Oh! Amada!
Vem aclamada.
Se me foges
Por mim és odiada.
A tal liberdade poética?
Existe sim,
Mas é pra ela
Tão somente em minha mente
E o poeta?
Sim!
Senão o é
Um prisioneiro dela.
Me enclausuro
E espero...
E lá vem ela
Cínica e bela.
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