sábado, 25 de abril de 2009

Antônimos...



Pequeno ser que sou,
Buscando o grande,
Saindo do escuro,
A procura da luz...
Vida finita?
Infinito o meu pensamento.
Desejo de paz..
Deparo-me com a guerra.
Um minuto de silêncio,
De repente o grito.
Tempo de descrença
Apego-me a fé
Por que o desprezo?
De cá um abraço.
Ostentação de riqueza.
Mais vale a beleza da simplicidade.
Querer o ouro?
Prefiro o mar,
Prefiro o sol,
Prefiro a terra,
Prefiro o ar.
Sufoca-me a fumaça
Preciso de mais oxigênio
Mar de enxofre,
Procuro o verde.
Um adulto que chora,
ao ver uma criança sorrir.
Sentir-se no inferno,
Um olhar no céu...o paraíso...
Vivo no concreto,
E desejo a natureza.
De pés no chão
E mãos nas estrelas.

terça-feira, 21 de abril de 2009

DESABAFO DE UMA FÚRIA ALVIVERDE - 18/04/09



Não sou a favor de atos de violência, mas o que o Diego Souza fez no sábado em 18/04/2009, semi do Paulista 2009 (Palmeiras x Santos),
não sei explicar o que foi, foi como um desabafo, um desatino, um rompante de fúria, para alguns uma tolice o que seja...o meu único pensamento era...eu queria estar no gramado...

Sim o nosso ídolo Pierre fez o gol (mas até então com aquele time apático só um milagre), o Frango Costa caindo na provocação da torcida e deixando o torcedor ainda mais furioso.

Bom quando DS 7 voltou para o gramado e passou o rodo no Domingos vibrei de uma maneira passional, como se ele estivesse revidando algo que fizeram contra alguém de minha família e na minha casa, na nostra casa.

Acabei comemorando como se fosse um gol e não consigo me arrepender de ter feito isso.

Certo ou errado não sei mais, só sei que é amor é sentimento, é emoção, é vibração, é alegria, é tristeza, é raiva, é medo, é coragem...tantos sentimentos em um tempo tão curto misturados.

Até queria ser mais racional, mas quando a bola rola, o manto verde está em campo, eu só consigo ver e ser Palmeiras.

Palmeiras é o meu amor, a minha eterna paixão.

DIREÇÃO




A cada passo
uma mudança.
A cada movimento
uma diferença.
A cada direção
uma reação.
Seguir adiante
ou para trás
a marca
da minha pegada.
Os pés não param
Somente com o cansaço,
Paro na pedra.
Sento e descanso.
Levanto,
Prossigo
caminhando.
Seguindo o curso
Vou-me
para ali ou acolá.
O rumo?
Somente o vento
Leva-me e escolhe
Perder o prumo,
A frente...
Caminhos
Direita, centro, esquerda
O certo, o errado,
Ser centrado,
Ser desequilibrado
Continuo com o vento,
as cegas,
deixo que dite
para onde ir.
Assim sem medo,
Assim temendo,
Assim acertando,
Assim errando,
Apenas vou...