sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O amor, um jogo, uma droga

Se o amor é sorte, então é um jogo.
Um jogo de azar.
Algoz feito um carrasco,
que lhe chicoteia com gozo.
Corta, sangra a carne,
e dilacera a alma.
É uma droga!
Viciante e impiedosa,
onde você se joga.
E se não há a troca?
És um perdedor e ganha somente a dor.


domingo, 16 de janeiro de 2011

BIPOLARIDADE



A complexidade humana.
Tão estranhos somos.
Como nos julgar?
Um dia herói,
no outro bandido.
Dia de fúria,
dia de calmaria.
Seja um demônio,
seja um anjo.
A bipolaridade humana.
Sou feio?
Sou bonito?
Um instante de choro,
num piscar vem o riso.
Do ódio ao amor.
Arrogantes, ambiciosos,
Simplórios, humildes.
Mudanças de comportamento.
Loucura, tormento.
Como nos julgar?
Somos vários em um.
Atitudes diversas.
Interesses próprios,
ou sejam interesses em comum.
A insegurança humana.
Agradar a si,
ou agradar ao próximo?
Ser você,
ou ser um fake?
A usura humana.

VAZIO NO MUNDO



Dia longo,
sentindo o vazio.
Idéias a fervilhar,
minutos vagarosos.
Preso no concreto,
prisão em campo magnético.
Cadê a coragem para se libertar?
Regras,imposições,
Status, dinheiro.
Ser aceito pela sociedade?
Preconceito!
Despeito!
Onde está o respeito?
Mundo de aparências,
Conchavos, conveniências.
Amarras de uma prisão.
Medo da libertação.

UM DESERTO



Sono profundo,
desperto no deserto.
Na imensidão disperso,
Vento e areia,
Sol escaldante na pele.
Céu e areia se fundem...
Tempestade no deserto,
As areias cobrem,
dunas transportadas pelo vento.
Não há verde, não há mar.
Em busca do oásis escondido.
Sede...calor que mata!
Necessidade de água,
Calor que mata, água vem,
E mata a sede,
Sede do corpo,
Vem e hidrata.
E a sede da alma?
Jamais saciada.