sexta-feira, 25 de abril de 2014

NÃO QUERO NADA

Bipolaridade? Talvez, mas só por hoje eu não estou a fm de nada e nem de ninguém. Nem de paparicos por atenção, ou outra coisa qualquer.
Não quero saber de aventuras, mas somente de mim. Quero ficar com a minha paz, distante do que não me agrega nada e daquilo que me fará mal.
Hoje não estou a fim de nada, nem do que se passa ao meu redor, bem distante de intrigas e de cantadas baratas. 
Cansada de pedreiragem com segundas, terceiras, quartas e quintas intenções.
Sem saco para joguinhos de palavras, frases de efeito e blábláblá.
Não estou a fim de trocar ideia, ler ou ouvir elogios, ou o raio que me parta.
Não quero cafuné, afago ou abraço, somente ficar com a minha solidão, já que ela é a minha única e maior companheira, e comigo estará até a morte.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

ESCOLHAS?

Seria mais simples acionar um botão on/off para gostar ou desgostar de alguém, mas infelizmente não é assim. Já conheci pessoas bacanas que gostaram de mim, mas não pude retribuir o sentimento já que não sentia o mesmo, e quando isso acontece o melhor é não insistir e continuar enganando ambos.
Não adianta insistir, já tentei fazer isso mais de uma vez, mas o coração não deixa, faz com que eu me sinta mal e desse jeito acabo magoando a pessoa se persistir. 
E para mergulhar num relacionamento não é necessário apenas ter afinidades, gostos parecidos, já que essas coisas eu tenho com amigos, então o que mais é necessário? É preciso ter paixão (claro!), aquela vontade louca de estar junto, sentir saudade, ter a química no beijo, sentir aquele arrepio,e quando não se tem isso fica impossível prosseguir.
Não há como obrigar o seu corpo a sentir o desejo, a tal química! O outro pode ser a melhor pessoa do mundo, mas se não tem aquele "Q" que atrai instiga, excita...nada irá me fazer persistir, pois eu preciso sentir, qualquer um precisa sentir o mais e não o menos.
Para não machucar ambos, o melhor é escolher o ficar sozinha.

terça-feira, 8 de abril de 2014

MINHAS "SIMPLES" LOUCURAS

Sinto que ainda preciso me encontrar, partir sem olhar para trás e sozinha. Preciso desbravar o mundo, um lugar que eu me identifique, ou qu seja totalmente novo e com outras pessoas.
Tenho essa necessidade que me atormenta de sempre querer conhecer mais, descobrir um outro "pôr-do-sol", um outro tom de mar, uma outra vegetação, um outro concreto, outros sabores de frutas, outros temperos, outras misturas, outras filosofias.
Quero uma nova roda de violão, todos os ritmos de músicas que me fazem dançar, pensar, sorrir ou chorar.
Quero outros sotaques, outros idiomas, todos os tipos de peles, novos abraços, e novos beijos que me tragam arrepios e excitação.
Preciso de novas paixões que sejam humanas, que sejam da arte, da culinária ou da natureza.
Quero outros olhares, quero experimentar o que ainda não conheço, quero adentrar em cavernas, descer corredeiras em um rio, tomar banho em cachoeiras, ver o nascer do sol do alto de uma pedreira, dançar e rodopiar enquanto a neve cai em meu rosto.
Quero deitar na grama e ver pássaros e borboletas voando, quero ir pra cima de um telhado e ver o cair da noite e apontar para as estrelas.
Quero tomar um belo banho de chuva, quero tomar aquele banho de mangueira quando estiver aquele calor infernal e sorrir sem me preocupar com nada.
Só quero ser feliz fazendo as minhas pequenas ou grandes loucuras.

sábado, 5 de abril de 2014

A HORA DA DESPEDIDA

Não sei lidar muito bem com despedidas, desde pequeno fui acostumada a ver amigos partirem. Já não tenho mais contatos com os amigos da infância. Desde que me entendo por gente morei em casa  própria, e a garotada da vizinhança morava em casa alugada, além disso a maioria D as crianças da escola moravam nas casas da vila dos funcionários da Minerva/Guilherme Giorgi, pois os pais trabalhavam nas fábricas. E como o tempo foi passando essas fábricas acabaram demitindo os seus funcionários, e  devidos aos altos impostos na cidade acabarm indo para algumas cidades do interior que ofereciam incentivos fiscais.
E com isso acabei vendo a vila sendo demolida, pois as casas e os terrenos que pertenciam as fábricas foram vendidos para as construtoras, essa região que mora era um lugar de fábricas têxteis e por isso foi denominado Jardim Têxtil. 
Claro que na época, eu não tinha muita noção do siginificados dessas fábricas para a região, e só via as pessoas partirem e casas e prédios sendo construídos, mas hoje vejo o mal disso tudo, já que empregos no bairro que já eram poucos tornaram-se ainda mais escassos, além disso perdeu-se qualidade de vida porque as pessoas não se estressavam no trânsito para chegar ao trabalho, já que moravam ao lado.
Eu pude acompanhar as casinhas germinadas sendo demolidas, e junto com elas lembranças de amigos se foram, lugares onde brincava e fazia trabalhos de escola, tudo se foi sem que eu pudesse me despedir.
As minhas despedidas sempre ficam em aberto, sempre falta algo para dizer...como um vácuo

sexta-feira, 4 de abril de 2014

TEM QUE TER LIGA

Taí uma coisa que deve ter para que as coisas fluam:  LIGA! Se não existe liga entre duas pessoas não há nada que dê jeito, pois não adianta só uma pessoa curtir.
Por essas e outras admiro as prostitutas, porque com certeza não é nada fácil fingir. Gente?!?! Nem beijo consigo disfarçar já que fica evidente que não gostei, e se o beijo não deu aquela arrepiada pode ter certeza que as pegadas e o etc e tal (principalmente) não irão acontecer.
Comigo o cara ter grana não funciona, não me dá tesão algum carro, jóias, viagens ou qualquer coisas dita "bacana" que seja se eu estiver com alguém que não role a química/física/gramática/língua e afins, e quando isso acontece torno-me uma pessoa insuportável, e fica claro que não estou gostando de nada,  Para ficar de boa numa situação desses tem que ter muito tesão por dinheiro, e eu não consegui isso.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O SUFOCAR

Estou numa fase em que estou mais livre, aberta para conhecimentos, novas amizades e fortalecimento das já existentes. Estou saind de uma fase ruim, e não estou segura para iniciar um relacionamento "forçando a barra", vacilei algumas vezes por me deixar levar, e amigos me cobraram por isso e com razão.
Sempre desconfio dos homens, e hoje vou com mais pé atrás do que nunca, por essas e outras gosto de manter o meu espaço e não gosto de homem que me sufoque, que deseje a minha presença constantemente arggghhhh....eu gosto de ter o meu lugar para respirar, pensar.
Já levei pés na bunda suficientes na vida, portanto, nenhum homem irá me sufocar e se tentar fazer isso irei escapar.
Namoro é completamente diferente de casamento, lógico! E num namoro eu não preciso estar com a pessoa todos os dias, agora se rolar esse desejo de ambos, aí sim parte-se para um casamento.
Paixão avassaladora é legal até um certo ponto, mas é bom que se mantenha um controle disso, ou poderá virar uma doença, ou isso acabárá e quem acreditou nisso (geralmente acontece comigo) irá sofrer.
Por essas e outras prefiro me manter racional, já passei da idade das apaixonites. E entrei em 2014 bem consciente quanto a isso. As pessoas para conquistarem as outras constroem uma personalidade falsa muitas vezes, mais um motivo para eu analisar e não deixar me enredar facilmente em histórias do "eu quero te fazer a mulher mais feliz desse mundo"(e homem que vem com essa conversa já chega mentindo). 
Chega de embarcar em canoa furada, aliás nem entro mais hahahaha verifico antes de embarcar.
E se tentar me sufocar, já sabe: ADEUS!!!!

terça-feira, 1 de abril de 2014

HOJE EU TENHO VOZ

Ontem foi um dia que para variar dei o meu pequeno "piti" (e foi segunda-feira hahahaha e claro que algo iria acontecer). Com os ingressos em mãos para a mulherada ir ao cinema, todas contentes na aprazível tarde se segunda, entramos no Cinemark antes do horário da sessão, para assim escolhermos uns lugares bons, e assim aguardamos pelo início do filme.
E como é de praxe lá vem bombardeio de propagandas e trailers de filme, só sei que foram mais de vinte minutos até que o filme começasse, e estávamos lá para assistir S.O.S. Mulheres ao Mar, no entanto quando começou o filme, uns rapazes que estavam na minha fileira começaram a dizer que aquele era outro filme, o Entre Nós, e que eles haviam acabado de assistir, logo foi iniciado o alvoroço na sala. E lá vai a tropa para o lado de fora fazer as reclamações. E eu pra variar, já cheguei no corredor esbravejando, caçando os funcionários, gerente, sei lá, e o pior era o povo achando que estava na sala errada e queria ir para a outra sala! Oi? Esse povo não sabe ler?! Estávamos na sala correta e se fossemos para a outra sala iríamos sentar um no colo do outro? Questão de lógica! Simplesmente o responsável pela projeção errou o filme.
Enfim dei o meu piti, e fico impressionada como as pessoas não falam, não reclamam. Gente, como assim? Se ninguém reclama estaríamos lá assistindo um filme pelo qual não pagamos e achando que fomos nós quem erramos. As pessoas não tem noção ainda de seus direitos, e graças a Deus não sou mais aquela menina tímida que se escondia na sala de aula e tremia ruborizada quando precisava falar em público. Não vou dizer que ainda não tremo ou ruborizo, mas hoje eu tenho mais medo de ficar calada, e é o que me dá mais coragem de soltar a minha voz.