domingo, 24 de junho de 2012

DESENHO: O MEU REFÚGIO



Tenho que falar aqui sobre um de meus maiores prazeres: o desenho. Desde que me entendo por gente sou fascinada por esse mundo fantástico e como era uma criança tímida era ali onde eu poderia ser o que quisesse e entrar nas histórias como nos gibis da Turma da Mônica ou nas animações de Walter Disney, aquele meu encantamento pelo Simba, em O Rei Leão.
Da minha tenra infância até os dias atuais somente os desenhos conseguem me fazer entrar em órbita, pois sou capaz de ficar um dia inteiro desenhando sem perceber as horas passarem e nada é capaz de tirar a minha concentração de tão intenso que é o prazer que sinto. Antigamente era no papel e lápis, e hoje desenho num iPad, e fico em pleno encantamento com essa tecnologia aliada a arte da criação humana. Geralmente escolho um desenho e preciso olhá-lo para fazê-lo ou algum objeto, mas gosto mesmo são de personagens de história em quadrinhos ou do Disney, e assim lá vou eu encarar a tela em branco e sempre ao iniciar tenho a sensação de que não irei conseguir, mas quando o rascunho começa a ganhar forma e o personagem se define e se mostra para mim, a partir daí não consigo mais largá-lo, já o sinto como um filho meu ganhando forma e preciso deixá-lo o mais perfeito possível, e enquanto não o finalizo...não consigo sossegar. 
Ah! Mas como é bom fazer aquilo que se gosta, pois não sentimos o tempo como se fosse perdido e quando desenho o tempo para mim é ganho. A definição do traçado, deixar o olhar real com verdade, o corpo, as mãos se formando, passar a sensibilidade, a tristeza, a alegria, a bondade, a maldade ou o humor. O que dizer de um ser como o Darth Vader? Um vilão que atraí a muitos, assim como o bizarro Coringa do Batman, aliás preciso desenhar esse vilão. Por isso digo que o desenho é o meu refúgio, pois posso criar o que quiser, seja o bom ou seja o meu, e nele mostro o meu lado amável e solidário, mas também o meu lado mais sombrio, é como se fosse um exorcismo, além de me dar prazer também é uma terapia. Sou dessas que gostam dos personagens mais fofos, mais bobos, mais heróicos aos mais desprezíveis, e assim vou dos Smurfs aos X-Men bem fácil. 
A minha felicidade em desenhar me faz ainda melhor, pois é essa arte que me faz jamais deixar de ser criança, e quando desenho sou transportada para o tempo da minha infância, a época em que os problemas eram somente os de matemática. A minha melhor vivência É nesse meu mundo de traçados e de cores...e assim me imagino dentro do filme de Roger Rabbit.

terça-feira, 19 de junho de 2012

QUANDO A "VIAGEM" AMOROSA É UMA "BAD TRIP"

Sabe aquela sensação de já vi esse filme? Mas queremos assisti-lo mesmo sabendo que o final será infeliz, mas queremos ver pelo começo porque é arrasador, e assim embarcamos nessa viagem, a " bad trip". Inicia-se mais uma conquista que é sempre linda em conjunto do encantamento, a corte, os galanteios, as frases perfeitas, as promessas...até que vem a realidade. O momento em que a pessoa percebe que fisgou a presa significa que a tormenta irá começar, mas para somente um lado. Apaixone-se e entre na fantasia, na brincadeira e a partir daí torne-se o "brinquedo", e de um ser "humano" transforme-se em "objeto". Viver se escondendo nas sombras alimentando os desejos do outro para não perder a atenção dispensada. Então a tristeza começa a me acompanhar ficando maior do que a saudade já que a atenção é mendigada, assim como a presença rara, e a falta torna-se maior que tudo. E em seguida o ódio que sinto por mim vem a me dominar, a raiva de me apequenar por mísera atenção de alguém que não sente nada por mim. Vivo num enredo, num karma cíclico, onde sempre caio na mesma armadilha. O meu sexto sentido vem a dar sinais, mas como sempre acredito que há um mínimo fio de esperança, tento me esquecer dos sinais, mas eles estão lá, e não há como fugir...ele ao final da história mostrará que está certo. Sempre que sinto algo maior por alguém, quando a química e a física se encaixam, isso só acontece de um lado e desse modo tenho poucos momentos de felicidade, só no início. Parece que esse mundo não é o meu, comigo não pode acontecer sentimento mútuo, a reciprocidade. Sim, devo estar no lugar errado, no estado errado, no país errado, no continente errado, no planeta errado, na galáxia errada. Sou o quê? Deve haver algo de muito errado comigo, e não consigo entender. Talvez a minha sina seja a de viver solitária, ser uma missionária no mundo, uma eremita sei lá...e assim o meu coração estará em paz, sem dor, sem tristeza, sem desagrado, sem tormento, sem maldade, sem desprezo. Devo viajar? E me encontrar no Tibete (isolamento), em Paris (mergulhar no consumismo), ou então fazer o roteiro de "Comer, Rezar e Amar" passando pela Itália, Índia e Bali, indo em busca das delícias gastronômicas italianas, a paz espiritual indiana e talvez junto das belezas naturais balinesas conhecer um amor de verdade ou o mais provável tornar-me uma guru solitária.

terça-feira, 12 de junho de 2012

RENDI-ME AO TRATAMENTO ESTÉTICO. RESOLVERÁ? TESTANDO...



Vou relatar aqui o meu início de tratamento numa clínica estética, sempre relutei em ir e também por vergonha ou por desconfiar, sei lá.
Como já relatei em outros posts referente a minha insegurança, timidez e complexos, aliás alguns influenciados pela "sociedade" que nos mostra a perfeição e que vem em forma de artilharia pesada, tipo guerrilha em cima da mulherada, cobrando-nos a magreza, a pele perfeita, os músculos enrijecidos, os seios siliconados. E como nós temos a conhecida alteração de "humor" fica praticamente impossível não cair nessa pressão do padrão de beleza criado e imposto, até porque todos nós temos a nossa vaidade, nem que seja mínima, mas ela existe.
Pois bem, nessas acabei enveredando pelos sites de compras coletivas e achei diversas ofertas em clínicas de estética, e com um preço bem abaixo do valor de "mercado" (a tentação), de qualquer forma como sou desconfiada entrei em diversos sites e pesquisei as clínicas para verificar a quantidade de reclamações. E assim escolhi uma que oferecia um pacote de sessões de carboxiterapia, aliás optei por esse tratamento após pesquisas na internet e vi que praticamente não há reclamações sobre ele, e uma amiga já havia me falado também queera "eficiente".
Fechei o pacote e há duas semanas comecei o tratamento de carboxiterapia para a maldita celulite (sou magra e tenho celulite), ainda na quarta sessão não percebi muita diferença após as injeções e também não fico olhando muito as pernas para não encanar, além disso a proprietária da clínica me convenceu a fazer um outro tratamento auxiliar, num aparelho chamado heccus (massagem através de ultrassom com uma corrente elétrica, a qual vai aumentando de acordo com a sua capacidade de agüentar a dor), o qual estou na terceira sessão. 
Pois é sucumbi a pressão da sociedade e estou levando as agulhadas e choques para me sentir melhor e mais segura. Sempre me questiono quanto a essas coisas, e me cobro um equilíbrio, portanto acredito que se o tratamento me ajudar a melhorar também psicologicamente, devo fazê-lo, e sempre tomando cuidado para que não se torne uma obsessão e me faça mal posteriormente.
Nunca havia feito nada em estética, sou até uma pessoa desleixada quanto a cremes e tals, mas resolvi fazer e vamos ver no que vai dar.
Abaixo segue mais informações sobre a carboxiterapia e o heccus:
Carboxiterapia: Técnica desenvolvida na Itália para aplicação de pequenas quantidades de Dióxido de Carbono Medicinal no combate a celulite, estrias, flacidez, queda de cabelo, olheiras e gordura localizada. A infusão do gás na região afetada distende a pele e promove a ruptura de algumas células de gordura, além de aumentar a circulação sangüínea no local. Com mais sangue fluindo para a região do corpo, é possível otimizar a drenagem linfática, eliminando mais rapidamente a gordura que foi quebrada. A produção de colágeno e fibras elásticas também é estimulada com a Carboxiterapia, deixando a pele mais firme.
Como o Dióxido de Carbono é produzido pelo próprio organismo, não há risco de alergia nem de efeitos colaterais.
Aplicação: Celulite, flacidez e gordura localizada, queda de cabelo, estrias.
Possível associação: Drenagem linfática, Manthus, Ultracontour, Lipoescultura Gessada.
Contra-indicação: Gestantes, lactantes, pacientes com doenças de pele, obesidade mórbida, infecção em membros inferiores ou rejeição a agulhas.
Duração: 15 a 20 min.
Periodicidade: 2 a 3 vezes por semana.
Número médio de sessões: 6 a 18.
Heccus: é um gerador de ultrassom e correntes Aussie destinado aos tratamentos de:
Pré e pós-operatório de cirurgias plásticas;
Redução de medidas e perda de gordura corporal;
Celulite graus I, II e III;
Drenagem linfáticas e drenagem de hematomas e edemas agudos e crônicos;
Fortalecimento muscular;
Melhora da flacidez corporal e ionização
O Heccus é a união da tecnologia e segurança em busca dos melhores resultados. É o único aparelho no mundo que combina ultrassom de alta potência e corrente Aussie.
As aplicações com Heccus ativam o sistema linfático, aumentando o metabolismo local, promovendo a quebra das células de gorduras e melhorando o tecido.
Efeitos: o tratamento atenua a celulite, melhora a textura da pele define a musculatura.
Após a décima sessão de ambos os tratamentos irei relatar se houve melhora e se me sinto melhor. Outra coisa legal é que me preocupo um pouco mais com a minha alimentação.
Fonte: lunasaudebeleza e idealdicas

terça-feira, 5 de junho de 2012

AS PALAVRAS, O NADA, O CATIVAR



Nesse mundo de superficialidade e do descartável, muitas vezes sinto-me um alienígena, pois não consigo entender os sentimentos das pessoas.
Há momentos em que palavras são ditas, mas não me dizem nada, seja por serem mentiras, ou porque não me exerceram atração alguma para prender a minha atenção. As palavras que são lançadas por piedade, mas falsas.
Parece que precisamos viver com mentiras para tornar a "felicidade" possível. Viver na realidade é impossível, necessitamos da ilusão, do elogio falso. Coisas que me fazem viver em meu mundo solitário, sinto-me na maioria das vezes no planetinha do Pequeno Príncipe, conversando com a rosa "orgulhosa". Tentando entender o sentido da vida, mergulhando em filosofia e ao imaginar o humano a tristeza me vem à tona.
A velha crueldade humana, afiada e sangrenta, corta em palavras e mata com armas letais e assim pouco a pouco destrói  a minha esperança.
Essas as palavras que não me dizem nada ou então me massacram, e assim na maioria das vezes não há nada mais verdadeiro do que o silêncio, e nele busco me encontrar como se fosse o meu psicanalista. Além dele há o olhar, pois é bem mais difícil utilizá-lo para fingimentos, há de ser um artista para tal feito, aquele que mente não olha nos olhos. E sem contar o agir...atitudes que valerão mais do que qualquer palavra ou frase que possa ser "avassaladora".
Essa complexidade me tira do sério e amedronta, pois pensar demais nela pode acabar levando a loucura já que entendê-la é praticamente impossível, melhor deixar isso para os estudiosos da "atividade cerebral humana", ou correrei o risco de entrar num "curto" ou "surto". E então volto a minha realidade já que desvendar mentes esquisitas, doidivanas,  esquizofrênicas, assassinas ou psicopatas não está para mim.
E no planeta Terra fico caminhando em meio a um imenso deserto, tentando buscar algo, os sentimentos reais, o "ser ou não ser".
Penso e repenso e concordo com o Pequeno Príncipe: "As pessoas grandes são decididamente bizarras!"
Somente encontrar a simplicidade, os valores das coisas que realmente importam. Saber de minha importância junto a alguém que cativei, há de se ter a responsabilidade de não decepcionar, agir sem mentiras e dizer palavras as quais realmente digam algo e que não sejam o nada lançado ao vento.