terça-feira, 11 de março de 2008

PALMEIRAS, DECLARO O NOSSO AMOR

Nasceste como Palestra Itália,
devido ao ínicio da terrível batalha,
o belo nome teve de ser mudado
por obra do maldito terror deflagrado
Brilhantemente, renasce, renomeado
E lá vem o Palmeiras que cresce
Vem forte, é alviverde, é imponente
Cada vez mais enraiza, engrandece
É Palmeiras, obra divina da natureza
onde nasceu o Divino, digno da realeza
E nos pés do nosso rei alviverde,
Ademir da Guia, viu-se sim a magia
que transformou nossa casa na grande Academia
E ali estava uma corte de riqueza
Homens leais de fibra e nobreza
Muitos gênios, dribladores,
habilidade com os pés, os atacantes
os guerreiros dotados de raça e fé, os volantes
Na guarda real, o goleiro e os zagueiros
Jogadores, verdadeiros lutadores
No gramado os vencedores
Mitos que jamais saem da memória
Para sempre marcados na história
Durante esse longo período
Houve momentos de infortúnio e glória
onde a nossa magistral torcida
sempre esteve presente
e nunca se deu por vencida
amando e apoiando bravamente
Sentindo na derrota a tristeza
A esperança de vitória, certeza
Vibrando, rindo e chorando
Cantando e loucamente incentivando
E por nunca deixar de acreditar
Muitos títulos conseguimos conquistar
Graças a esse sentimento enraizado,
Em nossos corações selado
E com todo o orgulho revelado
Um amor que pode parecer doente
Que seja passional, irracional ou racional
O incoerente, totalmente consciente
A paixão que não se explica
Simplesmente se sente.
Palmeiras somos eternamente
E declaro o nosso amor,
Sem medo e com clamor
Ser palestrino,
Ser palmeirense,
É ser divino!

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