quarta-feira, 22 de outubro de 2008

SANGUE



Sangue
que corre,
que pulsa,
que escorre.

Tão vermelho,
vivo da vida,
que atrai,
que repulsa.

Rubro,
o rubi,
que seca,
que disseca.

A sangue frio
É o fim da vida.
Chegada da morte.
Seria a sorte?

Gangrena
Num corte
na veia
o líquido
se esvai,
se esgota.
Término da rota
E jorra...
Gota a gota
A última cai
O corpo se desbota
E a alma se vai.

Nenhum comentário: