terça-feira, 24 de junho de 2008

SENSAÇÕES



Senti
o todo,
o gosto,
da fruta,
do beijo
e do amargo.
Veio o desejo
do abraço
suave,
e na carne
o calor
abrasa,
me queima.
Fim da chama
não aquece,
apaga
e adormece.
Terra fria
que gela
e arrepia
Sinto
o vento,
vem e leva,
besteira
e poeira.
Traz a chuva
que lava,
molha
o corpo
e encharca
a terra,
que fertiliza
e brota.
Se faz
em alimento,
onde
sinto
o gosto
que mantém
a vida
no corpo
já n'alma
o que habita?
e alimenta
é o amor
do que mais
necessita.
Perceber
aquilo
que não
se toca,
mas ali está
enraizado,
plantado.

Nenhum comentário: