terça-feira, 25 de junho de 2013

O QUE PENSAR SOBRE O "VIAGRA FEMININO"?

Acabo de ler algo sobre o "Viagra feminino", e estou sem saber o que pensar (risos). Li que uma indústria farmacêutica, na Alemanha, a Boehringer criou esse tal "viagra" chamado Flibanserina, cujo objetivo seria aumentar a passagem dos neurotransmissores que são responsáveis pelo prazer, aumentando dessa forma o "tesão". O laboratório fez o teste em mais de 5 mil mulheres, e o resultado disso foi depressão e tontura. E assim o tiro saiu pela culatra, e por fim esses testes/pesquisas foram anulados.
Homens e mulheres são bem diferentes (sim, estou falando o óbvio), e sabemos que o orgasmo feminino está mais ligado ao cérebro do que aos órgãos genitais, e por que digo isso? Digo pelo fato do viagra masculino ser totalmente voltado para o levantamento do pênis, o que torna a ereção "meio que automática e mecânica", e isso não dá para ser feito com o clitóris. Estou aqui imaginando uma pílula que ative o prazer no clitóris, e então vem horas de orgasmos múltiplos e sem precisar do homem, sei lá...só estou levantando uma hipótese caso obtenham sucesso com essa tal pílula (se for inventada), pois sabemos que o pênis em estado de prontidão precisa entrar num buraco, seja anal ou vaginal para a atividade sexual, já o clitóris muitas vezes não precisa sentir o pênis para ter um orgasmo.
Infelizmente, o prazer feminino acaba sendo bem mais difícil de ser atingido devido a repressão sexual que muitas mulheres sofrem na infância, e como o nosso prazer tem muito a ver com a nossa atividade cerebral acaba acontecendo de na hora H, muitas de nós, sentirmos que somos pecadoras e estamos fazendo algo errado. E esse conflito acaba brochando a mulherada, pois ao mesmo tempo em que queremos sentir o prazer pleno ainda somos atormentadas pelas amarras mentais da opressão ao prazer. E citei somente o fator "repressão", pois existem outros como a afetividade e afins.
Enquanto isso mais laboratórios continuam em teste, e talvez venha aí o "Lybridos" mais o "Lybrido". "Mas, diferentemente de seus predecessores, os medicamentos da Emotional Brain se baseiam na combinação de dois agentes. No Lybrido, a pílula é coberta por uma camada de testosterona, que derrete na boca --o gosto é de hortelã--, e o remédio engolido tem um componente semelhante ao do Viagra.
A ideia é que os dois deixem a mente mais aberta aos impulsos eróticos, ao mesmo tempo em que melhorem o fluxo sanguíneo na região genital, diz Bergner no livro, que já recebeu uma oferta para publicação no Brasil.
No Lybridos, em vez do componente semelhante ao do Viagra, a pílula engolida tem buspirona, ansiolítico." (Fonte: Folha de S. Paulo)
Será que teremos uma pílula que libertará a maioria das mulheres dessa repressão sexual enrustida? Será mesmo necessário uma pílula para isso? Só sei que somos bem mais complexas

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