E nem somente de dores, tristezas, dramas e dissabores se vive. Sei que muitos gostam de saber dos dramas alheios, pois parecem trazer mais satisfação a quem se julga na merda, e assim acaba por se sentir "melhor", ou menos pior do que o outro que está numa situação ruim. Mas é realmente isso o que cada um quer? O riso da desgraça alheia, ou o sorriso da felicidade compartilhada?
Prefiro o sorriso meu, o seu, o nosso, mas não o riso sarcástico e sim o real, o gostoso, aquele que felicita. E o bom é poder sentir isso todos os dias.
Sorrio pela bela lua cheia que está maravilhosa, agora, enquanto escrevo.
Sorrio pela pequena família que tenho, e com laços tão fortes que a torna ainda maior.
Sorrio pela felicidade de amigas e amigos que encontraram o amor de verdadeiro.
Sorrio por aquele alguém essencial que me cuida de uma maneira tão singular, com palavras, com gestos, com carinho, com abraços, com beijos mais do que especiais.
Sorrio por sentir o amor, sentir a paz, sentir a felicidade, sei que nem sempre plena, mas quando me vejo perdida, ainda consigo achar o caminho e ao encontrá-lo sorrir.
Sorrio ao ver uma criança fazer graça.
Sorrio ao saber de uma vinda nova.
Sorrio ao sentir o vento, o frio, o calor, o chão, a grama, a terra e a água.
Sorrio ao poder dormir e sonhar.
Sorrio por poder desfrutar da vida, brincar.
Sorrio ao me perder em pensamentos, por vezes bobos e fantasiosos.
Sorrio por saber escrever e nem tudo compreender.
Sorrio por ter a capacidade de aprender.
Sorrio ao caminhar, ao correr e por falar.
Sorrio ao encontrar quem me faz encantar.
Sorrio por poder chorar.
Sorrio ao cair, e ao descobrir como levantar.
Sorrio ao rolar e cambalear.
Não há como ficar um dia sem sorrir, carrego em minha rotina mais sorrisos que lágrimas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário