sexta-feira, 16 de agosto de 2013

SOBRE BARBAS

Lembro-me na minha infância que ao ver homens de barba, sempre os associava ao Papai Noel, ao Jesus, ou a um mendigo hahahaha era algo meio místico, do distante, do medo, sei lá. Além disso, naquela época (a velha balzaca), não se via tantos homens de barba, tipo nos anos 90, não era tão comum. E não sei se remetia também aos anos ainda recentes da ditadura no Brasil, que havia sido "extinta" há pouco, e os barbados lembravam o período de guerrilha, da rebeldia, e a moda à la Che Guevera, enfim quando criança eu não curtia esse estilo, e na adolescência também não.
Já atualmente, a barba está na moda, e eu a curto. Será que sou modinha? Acho que não, pois mudei muito os meus gostos da minha infância pra cá, e que bom! Mas hoje vejo a barba como mulher, além de também estarmos mais acostumados a vê-las em vários lugares, e assim percebemos diversos estilos da mesma. Sim, há barbas para todos os gostos! 
Sei que ainda há empresas que não aceitam barbados por acreditar que isso  dê um ar de desleixo ou até mesmo de falta de higiene, oi? Daí já caio na polêmica dos pelos pubianos da Nanda Costa (risos), e por favor higiene não tem nada a ver com ter ou não pelos, assim como a barba não qualifica um homem como desleixado.
 O melhor é vermos por aí, os mais variados estilos de barba, as ralinhas, as mais cheias, as desenhadas, com ou sem cavanhaque, com ou sem costeletas, e aquelas compridonas (confesso que essa eu não gosto hahahaha lembra-me profetas, algo santo, sei lá). Portanto, prefiro as mais aparadinhas, essas são as melhores para darmos aquela roçadinha marota, passando pelo nosso rosto, pescoço, por aí vai. O povo pira! Ok! Sei que há quem não curta, mas eu aprovo com ou sem barba.
E viva e salvem as barbas! E também quem não as cultiva, o que deve ser respeitado é o direito de tê-las ou não, sem a tal ditadura e padrões da moda, sei que isso é quase missão impossível, mas que a resistência continue viva!


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