terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A PRESSA QUE ME MASSACRA

Essa minha vida na cidade me enlouquece, pois parece que o tempo dela é diferente do meu. Tento escapar, mas ela vem e me engole e não consigo escapar por ter um ritmo mais lento. 
Queria acompanhá-la, mas não posso! Vejo que os outros seguem no ritmo dela, e eu vou ficando para trás, junto com os meus sonhos vou me perdendo, não consigo construir nada. É como se eu ainda estivesse na infância entrando na pré adolescência, perdida sem saber o que fazer, já que a vida sempre me escapa, ela sempre está a frente de mim.
Vou perdendo pessoas sem entender as causas, talvez por culpa minha, definitivamente não sei. E assim me fecho em meu casulo, e cada vez mais e mais não tenho coragem de seguir, e a vida vai ficando cada vez mais distante, e eu cada vez mais solitária. 
Vejo as pessoas me esmagarem, e eu andando em sentido contrário ao delas, passam rapidamente, ninguém me nota, ninguém me vê, um ser invisível, solitária como sempre.

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