Vou devagar, paro e observo as expressões das pessoas, e todas tem o mesmo ar sisudo, focado em algo que não está ali, e o ritmo das passadas é praticamente o mesmo, uns seguem mais rápido e outros vão atropelando, ninguém presta atenção em nada, somente aquele que para e observa, e nota que ali todos parecem ser iguais. Pertencentes a uma mesma massa que segue em ritmo alucinado, preocupado com o tempo.
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