Apago telefones, histórico de mensagens, apago fotos, enfim tudo aquilo que irá me deixar ainda mais no fundo do poço. Infelizmente não dá pra fazer isso com a memória, ok! Sei que é pedir muito, e tenho inveja de quem consegue conviver bem com isso (será que isso é mesmo real?!), só sei que não consigo ser fria, e como sou uma manteiga que se esconde prefiro agir desse modo pela minha sanidade mental. Além disso prefiro manter distância física e contato zero até que eu me recupere plenamente e nào desabe frente a pessoa, afinal como orgulhosa que sou...detesto demonstrar essa minha fraqueza. Em algumas relações o meu desapego foi relâmpago (graças a Deus!), já em outras foi penoso, mas consegui esquecer.
2 comentários:
Ana, quando a dor chega ( no nosso caso ela sempre chega!) é preciso mais tempo para recuperar o nosso já tão frágil equilíbrio perdido. Sofremos, e devemos esquecer esse nosso sofrimento, para podermos seguir adiante,não existe fórmula mágica, quem dera pudéssemos olhar no espelho e dizer ao nosso reflexo; "OK, levamos mais uma rasteira, o negócio é esquecer e partir pra outra!" Infelizmente sabemos o que vai acontecer... dias e dias de completa nebulosidade interior, com direito a uma tempestade de lágrimas, seguido de dias cinzentos, onde nos falta vontade de viver, onde as ?? são inúmeras e a única exclamação é a de que nos sentimos uma "M"! Nessa fase tudo o que fazemos é respirar,pra podermos manter uma vida que dependendo da fase algumas vezes nos questionamos viver pra que ou pra quem... enfim é a nossa vida,
É isso Lua!!! Uma vida de m....
Após mais uma rasteira da vida, tentar sair do fundo do poço e continuar respirando. E esse partir pra outra torna-se cada vez mais difícil. O difícil de acreditar que a próxima história será diferente e que outra rasteira pior ou mais suave acontecerá novamente.
Ê vida!!!
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