Tenho uma relação de amor e ódio com São Paulo, odeio o caos, a frieza dos habitantes, a poluição, a insegurança, o estresse e afins, mas amo a quantidade de gente, a diversidade, a arte, a culinária, a loucura, o concreto, a família, os amigos.
Momentos em que caminho sozinha, paro e passo a analisar as pessoas, rostos diferentes, e qual será a história de cada uma delas? Momentos em que estou com uma pressa insana e só penso a atropelar a massa que vem em minha direção. Essa cidade gigante que confunde os sentimentos e me faz perder em pensamentos.
Parabéns velha impiedosa, acolhedora e imponente. Maltratada que também maltrata...
3 comentários:
Grande Ana, tão grande e adorável como a "nossa" grande São Paulo.
Me identifiquei em todos os aspectos com seu texto detalhista da nossa boa e velha sampa. Saí de São Paulo, mas ela nunca saiu de mim, verdadeiramente amo São Paulo, não resisto a 25 de março... ao Brás... as feiras livres, com o inigualável pastel e caldo de cana, ao mercadão com todas as suas frutas exóticas, ao pastel de bacalhau que confesso acho muito seco e caro! (detonei)
Gosto do sanduba de mortadela, mas surpresa, gosto do sanduba de mortadela que tem na adorável avenida Ipiranga, aliás, quem consegue passar na Ipiranga com a São João e não lembrar da música do Caetano?
Amo o yakissoka que vendem ali, no Tatuapé, amo andar de trem, infelizmente da última vez que fui, 29/12/2013, quase morri, uma fila maior que as muralhas da china só pra comprar bilhete pro embarque, eu (como 99% da população) odeio filas, mas fala sério, as filas de sampa são monstro, tanto metrô, como trem, como na barraca do yakissoba etc... mesmo assim, alguma coisa acontece no meu coração, quando o comandante avisa que sampa tá ali embaixo, eu que vivo numa província, onde as pessoas dificilmente jogam lixo na rua, onde a cidade tem poucas pichações, me sinto incomodada na velha sampa com a sujeira, pichações, falta de respeito com pedestres, e tem mais, acho que o povo fala muito alto, até acostumar com todos os ruídos leva algumas horas, mas depois... é só alegria. Sampa foi palco do meu casamento, do nascimento da minha primogênita, foi também testemunha do fim de um casamento fadado ao fracasso desde o momento do "sim".
Sampa tem um pedaço meu "guardado" na vila formosa... Sampa testemunhou a maior desilusão amorosa que tive, mesmo assim, sampa me encanta, reluto em ir, pois pra ser muito sincera, não tenho vontade de voltar. Em tempo registro com imenso prazer que em sampa tenho além de familiares, amores e desamores,algumas pessoas que aprendi a amar e a distância não enfraquece esse amor, amigos palestrinos, lembra-se dos churras? Pois é Ana, amamos e odiamos a boa e velha sampa com a mesma intensidade. Parabéns pelos 460 anos minha querida São Paulo! Bj grande, adoro vc, saudades...
AIIIII LUAAAAAA! QUE TEXTO LINDO!!!!
Vc acaba de citar mais coisas que também amo e odeio nessa cidade kkkkkkk
Saudades de vc! Quando vamos nos encontrar de novo??? Eu quero! Fofocar, falar de Palmeiras, nossos amores e desamores hahahaha tantas emoções.
Te adoro muitão!
Tenho que te passar o meu tel. Não sei se vc tem esse :/
Beijos
Ana, acho que só vou pra sampa em julho, estive aí na passagem de ano, minha filha foi correr a são silvestre, foi uma aventura e tanto, já que fomos de carro e detalhe, levando uma tia, irmã mais velha de minha mãe, 82 anos, então tivemos que fazer várias paradas e ir devagar, foi tenso, já que ela esteve muito doente, aliás foi dada como morta, falência múltipla de órgãos, dentro da ambulância ela simplesmente voltou a respirar, vc "cridita"? O mais engraçado/trágico é que nesse mesmo tempo, ela em coma no hospital, e meu pai com boa saúde MORREU!!
Lembra-se quando cheguei a marcar com você de nos encontrarmos e minha amiga ficou doente?
Pois é, ela ficou SÓ 18 dias internada, depois disso só fui muito rapidamente pra sampa, e depois de "certos" acontecimentos eu fui algumas vzs e sempre ficando na minha mãe ou na minha amiga, sem muito animo, masss, já vai fazer um ano do meu "luto" e já não dói tanto qdo vou, me mande seu fone, precisamos trocar figurinhas, quem sabe não escrevemos um livro à quatro mãos contando nossas inúmeras desilusões, (vai dar um dramalhão mexicano) vai virar best seller. rsrsrs
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