domingo, 17 de março de 2013

A COMPETIÇÃO DE PIADAS NAS REDES SOCIAIS

Ahhh o nosso ego!!!! Ahhh essa necessidade de aparecer!!!! Ahhh essa carência em evidência!!! Ahhhh eu preciso chamar a atenção!!!!
Quero ser popular nas redes sociais, mas qual o melhor caminho? Tenho que ser bem humorado, um "bom" piadista! E não devo medir esforços para isso, pois quero que os compartilhamentos das minhas piadas no facebook se multipliquem, espalhem-se! Preciso ganhar muitos RTs no twitter! Eu quero mais amigos, e mais seguidores, porfa!!!
O que citei no parágrafo acima parece ser o pensamento de alguns para ser o super hiper mega blaster web famoso humorista da web. E não nos faltam assuntos que gerem piadas, como nesses dias de conclave para a escolha do Papa, de um possível affair entre Geisy Arruda e o deputado Tiririca, da discussão da separação em cores, para meninas e meninos, do kinder ovo, e as piadas que sempre rolam com falecidos, onde os últimos foram o Hugo Chávez e o músico Chorão. O importante é não perder o tempo da piada, ou você ficará para trás nessa disputa para ser o melhor piadista.
Eu até gosto de acompanhar alguns, os quais acho inteligentes, mas há uns que se perdem totalmente e em vez de me fazer rir, consegue me dar vontade de vomitar ou de chorar, sem contar que uns ficam tão ridículos que a graça não está na piada, mas nele como "pessoa babaca", e esse de um certo modo também está atingindo o seu objetivo, só que não pelas suas "tiradas".
Tem alguns que pegam pesado na utilização de bullying como forma de humor (até já escrevi sobre o tema), mas ele torna-se chato quando exagerado. E não sou dessas que pratica o "politicamente correto", pois quem vem com essa ideia traz consigo a hipocrisia, e por isso defendo a liberdade de expressão, mas temos que ter noção de nossos atos, ao menos tentar controlar o nosso "egocentrismo". Somos sarcásticos e irônicos por natureza, e o melhor humor provém disso, pois rimos dos defeitos humanos, daquele algo que parece ser bizarro para a sociedade.
E como dizem nas redes sociais: "Não há limites para a zueira!". Mas a isso está atrelado o no ego, o nosso desejo de ser adorado, de ser lembrado. Precisamos ser populares, ser o tal ser engraçado, nem que para isso eu torne o outro ridículo e me faça de ridículo.

Nenhum comentário: